Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, os processos burocráticos para colocar o instituto em funcionamento demorariam cerca de seis meses.
O que a Câmara discute nesta terça-feira (20) é uma lei que apenas autoriza que o Instituto Hospital de Base seja criado. Só com a aprovação do projeto é que podem ser iniciados outros trâmites. "É o tempo que leva para fazer o arcabouço jurídico", afirmou Fonseca.
A possível mudança no formato de gestão não deve ter impacto nos cofres da unidade. Para o ano que vem, o hospital permanece com o orçamento de R$ 600 milhões. No entanto, a promessa do governo é de mais eficiência e mais atendimentos graças ao modelo novo, no hospital que é referência para casos de traumatismo.
"O projeto desburocratiza a administração da saúde. Hoje não conseguimos fazer saúde pública nesse modelo antigo que é a administração direta. Não tem ninguém que esteja fazendo saúde de qualidade que não seja com modelos alternativos que deem leveza para o Estado", declarou o secretário.
Questionado sobre o que entende por "leveza", ele afirmou que isso significa fazer compras de forma menos burocrática, mas mantendo as obrigações de trânsparência e moralidade administrativa – com fiscalização do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Ele também voltou a afirmar que o hospital continua "100% público".
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